SÃO PAULO - O consumo doméstico de produtos transformados de alumínio iniciou o ano aquecido, informou hoje a Associação Brasileira do Alumínio (Abal). Segundo dados das empresas associadas, em janeiro, o consumo de chapas, folhas e fios e cabos de alumínio - que representam 75% do consumo doméstico total - aumentou 17,7% em relação ao mesmo período de 2009.

Segundo a entidade, no período, a produção brasileira de alumínio primário alcançou 123,9 mil toneladas, volume 3,7% inferior na comparação anual. A Alcoa ampliou em 6,4% a produção das usinas instaladas em Poços de Caldas (MG) e São Luís (MA). Ao todo, foram produzidas 29,9 mil toneladas nessas unidades.

Na mesma base de comparação, a Albras, subsidiária da Vale no Pará, expandiu a produção em 4,9%, para 38,9 mil toneladas. No caso da unidade da BHP Billiton no Maranhão, a produção ficou estável em 14,9 mil toneladas.

Por outro lado, a produção da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), do grupo Votorantim, recuou 10,6%, para 36,1 mil toneladas. Com a desativação de sua usina em Aratu, na Bahia, no ano passado, a produção da Novelis caiu pela metade, para 4,1 mil unidades, agora que conta apenas com sua unidade de Ouro Preto (MG).

(Ana Luísa Westphalen | Valor)